Há exatos 46 anos, no dia 25 de outubro de 1975, o jornalista Vladimir Herzog foi assassinado dentro do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI), no bairro do Paraíso, em São Paulo.
Alvo da ditadura civil-militar por supostas ligações com o Partido Comunista Brasileiro e pelo jornalismo crítico que fazia como diretor da TV Cultura, Vlado foi detido ao se apresentar voluntariamente para prestar depoimento sobre as acusações que sofria. Entrou vivo no DOI-CODI, foi torturado e morto pelos agentes da ditadura que tentaram forjar um suicídio.
Sua morte provocou inúmeras manifestações populares e mobilizou mais de 8 mil pessoas que compareceram a um culto ecumênico, celebrado pelo cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, o rabino Henry Sobel e o reverendo James Wright, na Catedral da Sé. Historiadores consideram esses acontecimentos como fundantes do processo de redemocratização do País. Herzog também é símbolo da luta pela liberdade de expressão e pelos direitos humanos.
Essas informações são do Instituto Vladimir Herzog (IVH), que tem atuado para manter vivo o legado de Vladimir Herzog, celebrando sua vida e sua luta pelos direitos humanos no Brasil.
Ao divulgar essa memória, além de manter viva a história do assassinato do jornalista Vladimir Herzog nos porões da ditadura, o Conselho Regional de Serviço Social – CRESS Goiás pretende reforçar o compromisso do conjunto CFESS-CRESS com a luta por um modelo de comunicação pautado pela “defesa da democracia, da liberdade, dos direitos humanos, da cidadania, do pluralismo, de uma sociedade emancipada”.
*com informações do Instituto Vladimir Herzog
CRESS Goiás
Assessoria de Comunicação
Cláudio Marques – DRT 1534