O Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) foi criado para trabalhar a ressocialização de adolescentes que cumprem medidas socioeducativas privados de liberdade. Existem hoje centenas de unidades socioeducativas em todo o país. Mas elas estão preparadas para receber esses adolescentes? Preocupado com essa questão que aflige a todos - assistentes sociais, trabalhadores de outras áreas, cidadãos brasileiros e os cidadãos usuários dessa política pública - o Conselho Regional de Serviço Social – CRESS Goiás realizou reunião com assistentes sociais que atuam nas unidades do sistema socioeducativo do estado. Estiveram em pauta as condições éticas e técnicas de trabalho das/os assistentes sociais e a atuação profissional nas comissões de avaliação disciplinar, de monitoramento e comissões técnicas de classificação previstas no Sinase.
Segundo a conselheira presidenta do CRESS Goiás, Ângela Brasil, um dos encaminhamentos da reunião foi a criação do Grupo de Trabalho das/os profissionais que atuam no sistema socioeducativo em Goiás, “com a finalidade de fortalecer as/os profissionais que atuam nessa política, bem como melhorar a qualidade dos serviços prestados aos adolescentes cidadãos”. Também foi feito um levantamento de dados sobre a atuação desses profissionais no Sinase, o que respondeu a deliberação do eixo da Comissão de Fiscalização no Encontro Nacional do conjunto CFESS/CRESS do ano passado.
Também representaram o CRESS, a coordenadora da Comissão de Orientação e Fiscalização – COFI, Kátia Regina, a conselheira de base Luzinete Rezende, e as agentes fiscais do CRESS Goiás Renata Resende e Thaisy Pessoa. A participação das assistentes sociais do socioeducativo teve a autorização do Grupo Executivo de Apoio à Criança e Adolescente – GECRIA, atendendo solicitação do CRESS Goiás. A reunião foi realizada dia 29 de agosto, na sede do Conselho.
Assessoria de Comunicação
Cláudio Marques - MTE 1534