Neste mês o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza uma “jornada de lutas em defesa da reforma agrária” que envolve uma série de ações, como ocupações de fazendas, audiências em órgão do governo federal em Brasília e distribuição de alimentos produzidos pelo movimento.
Anualmente, no mês de abril o MST lembra o massacre de Eldorado dos Carajás, quando 21 sem-terra do MST foram assassinados pela Polícia Militar do Pará em 17 de abril de 1996.
A jornada de lutas e mobilização realizada desde 1997 cobra dos governos (incluindo o atual):
• Agilidade na apresentação de um plano nacional de reforma agrária;
• Políticas de crédito para famílias assentadas na reforma agrária e que “assente todas as famílias acampadas desde o governo Dilma”
• Que o atual governo substitua os bolsonaristas e preencha todos os cargos-chave do órgão responsável pela reforma agrária no país.
Segundo João Paulo Rodrigues, da direção nacional do MST, aproximadamente 60 mil famílias “estão há dez anos debaixo da lona, cinco anos, seis anos, e por isso tem que ter uma saída”. No total, as que estão cadastradas e lutam pela terra, chegam a 100 mil famílias, ressalta.
*informações da Pública, agência de jornalismo investigativo, disponíveis em: https://bit.ly/3KwRgxE
CRESS Goiás
Assessoria de Comunicação
Cláudio Marques – DRT 1534